-->

Imperatriz do Norte - A dor de ontem é a força do amanhã

Concentra-te nos PONTOS FORTES, Reconhece as FRAQUEZAS, Agarra as OPORTUNIDADES e Protege-te contra as AMEAÇAS. (Sun Tun - A Arte da Guerra)

Este Blog é oficializado pelo F.C. do Porto!!

Get Your Own! | View Slideshow
Força, força PORTO! Ctg em td a parte, EU TE AMO, ctg kero dar a volta ao Mundo, kero passar ctg td o ano, td o ano!!

Instituto Politécnico do Porto - Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto
Musica 1 - O Sol Do Teu Olhar Musica 2 - O ISCAP é Bom
Aula de MARKETING com base no Philip Kotler
Daisypath Next Anniversary PicDaisypathNext Anniversary Ticker

quarta-feira, 12 de julho de 2006

A Gestão Morreu! Viva o Marketing!!!

A gestão morreu. Não porque tenha deixado de existir. Não porque tenha deixado de fazer sentido. Não porque não exista a necessidade dela ou porque já não existam gestores. A gestão morreu, porque foi ultrapassada pelo marketing.
Encontramos no desenvolvimento da gestão o nascimento do marketing. Este surge inicialmente com o seu foco direccionado para as vendas. Era necessário colocar nos mercados a produção em massa, crescente. Esta derivava do desenvolvimento e exploração das economias de escala que possibilitam custos unitários progressivamente mais baixos, que permitem vender cada vez mais produtos a preços incrementalmente reduzidos e ainda assim, proporcionar lucros mais elevados (é o milagre da gestão industrial).
Desenvolveram-se assim: a publicidade, a comunicação, as relações públicas, a gestão e dinamização de equipas de vendas, as técnicas de vendas (principalmente de “hard-selling”) entre outras áreas de intervenção da ciência do marketing.
Mais recentemente, com a massificação das produções industriais e a entrada na era da abundância de produtos (na qual, genericamente, a oferta global num mercado é superior à procura global nesse mercado), foi necessário ao marketing reorientar a sua atenção e socorrer-se de mais e mais diversas ferramentas, desenvolver novas metodologias e criar novos padrões e métricas de análise e diagnóstico. Mas agora, completamente centrados nos clientes.
Na verdade, hoje em dia, o marketing não é mais uma técnica(s) de comercialização dos produtos nos mercados de destino. Nestes cem anos o marketing evoluiu para áreas completamente distintas das que lhe deram origem. Esta evolução foi exponencial porque resultou de um crescimento orgânico e de âmbito do marketing.
Por um lado o marketing socorreu-se do “framework” científico, primeiro da gestão e depois de outras ciências (sociais ou humanas e matemáticas), para validar as suas metodologias de diagnóstico (estudos de mercado, estatística, macroeconomia, cálculo-financeira e modelos econométricos, p.e.); para garantir a replicabilidade de modelos e teorias e controlar a performance das ferramentas de intervenção correctiva (marketing estratégico, marketing operacional, comportamento do consumidor, p.e.).
Por outro lado o marketing ampliou o seu âmbito de aplicação, utilização e validação, para outras tarefas e funções que não só as ligadas às actividades empresariais. Passou também a desbravar por mérito próprio, novos caminhos e horizontes em áreas onde a criação de valor e a entrega desse valor a quem dele necessita são as funções críticas.
Neste sentido, temos actualmente o marketing político, o marketing social, o marketing estratégico, o marketing industrial, o marketing operacional, o marketing de serviços, o “marketing one to one”, o marketing de relacionamento, o marketing Público, entre outros, que podemos encontrar em empresas comerciais, de serviços, industriais, entidades públicas, associações e ONG’s.
Desta forma, o marketing tendo claramente nascido do desenvolvimento da ciência da gestão, actualmente evoluiu. Primeiro ganhando espaço dentro da gestão, depois autonomizando-se e distinguindo-se dela. E finalmente ganhando preponderância sobre a gestão.
Esta conquista de importância verifica-se porque o marketing consegue dar um sentido, uma orientação à gestão. A gestão através das suas ferramentas habilita os seus profissionais a conjugar ou a decidir entre recursos – por definição escassos – e com isso obter resultados (criação de valor). Mas o marketing vai mais longe, antes de se apropriar da gestão (isto é utilizar as ferramentas e métodos da gestão), o marketing primeiro descobre o que é necessário; o que desejam os consumidores (o mercado alvo) ou destinatários de uma mensagem e que pode ser bem feito (com vantagens competitivas) pela empresa ou organização com os seus recursos totais (disponíveis e mobilizáveis).
Desta forma dá um sentido para a acção da gestão, ou um sentido para a criação de valor. No “momento da verdade” da gestão, as opções feitas entre recursos (ou acções) passam a ter uma orientação, ou um sentido, em função dos objectivos que foram definidos, com base naquilo que se identificou como as necessidades (latentes ou explícitas) do mercado alvo.
O marketing está hoje em dia em todas as funções, tarefas e papéis, dos sistemas de trocas de mercado e em geral nas economias das democracias ocidentais. Em resultado das economias de escala e reduções de custos proporcionados pelo desenvolvimento tecnológico em geral e das TI’s em particular, que permitem novos produtos de maior valor e mais baratos. O marketing identifica necessidades e expectativas dos consumidores, adequando melhor os produtos já existentes, ou criando mesmo novos produtos e serviços.
Desta forma gera-se e usufrui-se de uma maior procura dos bens e serviços, que geram novas reduções de custos (economias de escala e curva de experiência). O milagre industrial – que não pode ser confundido com a “Armadilha Industrial” que se verifica quando se procura reduzir os custos unitários de produção através do aumento da quantidade produzida - pode realizar-se quando a gestão das empresas persegue princípios éticos de responsabilidade social e de “governança” (government), que garantem eqüidade de remuneração ou compensação entre os vários grupos de interesse (stakeholders) que rodeiam a empresa (ou organização).
Dedicação: Dedico este post em especial aos gestores de mentes limitadas que consideram os Marketeers um alvo a abater. Podem insultar-nos à vontade, pois quanto maior é a vossa critica, maior é o nosso poder. Falam mal de nós, mas o que importa é que falam. Só se fala de quem tem importância.

2 Comments:

  • At 13 julho, 2006 18:43, Anonymous Anónimo said…

    "Falam mal de nós, mas o que importa é que falam"

    Adilia... essa frase tem direitos de autor... olha que eu processo te quanto ao resto...

    BIBA AO MKT (n vou explicar o que é mkt pq é obvio de + ) :P

    Hasta ppl
    toze

     
  • At 17 julho, 2006 14:24, Anonymous Anónimo said…

    Marketing RULES!!! :D

     

Enviar um comentário

<< Home

 
adopt your own virtual pet!