F.C. Porto 2-0 Benfica
24 golos, 24 pontos
Não foi exactamente entrar e marcar, apenas porque entre o começo e o golo houve seis minutos de permeio, espécie de ameno preparativo de consequências previsíveis elaborado como uma inevitabilidade, marcha implacável acelerada por uns e temida por outros.
Ao sétimo minuto, Lisandro, cansado do pacífico ensaio, deu a análise por concluída numa diagonal instintiva que carregava a ciência de um artista a cada metro conquistado e a cada adversário ultrapassado.
Os ensinamentos de Lisandro repetiam-se, enquanto o Benfica, indiferente à demonstração grátis, apelava persistentemente à criatividade de Quim, que dispensava a escala no meio-campo para solicitar a intervenção de Nuno Gomes, ou, em alternativa, ao estilo cerebral e peculiar de Nelson, promotor de uma boa dezena de cruzamentos semelhantes com destino idêntico.
O 24º golo de Lisandro sentenciava o desfecho da terceira festa consecutiva do tricampeão e selava a distância para o opositor, cuja contabilidade há muito deixou de constituir motivo de desassossego ou mera inquietação para o F.C. Porto.
A três jornadas do final da Liga, 24 pontos separam o Benfica do consagrado líder, agora com 20 de vantagem sobre o segundo.
1 Comments:
At 20 abril, 2008 23:48, Anónimo said…
bem nem tenho palabras parabêns
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