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terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

Carnaval no mundo






  • Carnaval em Portugal: celebração da vida e da morte:

As tradições carnavalescas específicas de Portugal são um misto de paganismo e de religiosidade; assim, a par da preparação para a Quaresma, o carnaval em Portugal bebeu de muitos ritos pagãos ligados a celebrações da natureza, sobretudo de recomeço da vida purificada na Primavera, com a morte das culturas antigas e o germinar das novas. Por isso, enraizado no folclore português está o enterro de uma personagem, de um animal ou de uma coisa comum (o mais constante é o Enterro do Bacalhau), para depois se celebrar a vida, com danças, cortejos, muita cor, luz e música. Assim se vislumbram os motivos da morte que se projectam da festa da vida que é o Carnaval. Em muito locais, associado ao Enterro do Bacalhau, surge um Julgamento, que funciona como sátira à imposição eclesiástica de abstinência e jejum durante a Quaresma. A origem destas celebrações perdeu-se no tempo.

  • Brasil:

Os festejos carnavalescos, com o nome de Entrudo, foram levados para o Brasil pelos portugueses. Durante estes festejos eram levadas a cabo brincadeiras violentas, com os foliões a lançarem farinha, tintas e água suja uns aos outros. Estas práticas foram proibidas por lei e, por isso, passaram a ser utilizadas serpentinas de papel e confetti coloridos. Aos poucos, o entrudo português foi sendo adaptado, ao assimilar as tradições africanas. A tradição dos desfiles tem origem nas reuniões de escravos, que organizavam cortejos com bandeiras e improvisavam cantigas ao ritmo de marcha. Aos escravos devem-se os ritmos e instrumentos de percussão usados no Carnaval brasileiro. No século XIX, os operários urbanos começaram a juntar-se em grémios (associações profissionais), que continuaram e desenvolveram a tradição dos desfiles. Ao mesmo tempo que se desenvolviam as futuras escolas de samba, institucionalizadas no Rio em 1935, as classes altas importavam da Europa os sofisticados Bailes de Máscaras e as Alegorias. Em 1870 foi criado o Maxixe, um tipo de música específico para o Carnaval. Hoje em dia, o Carnaval é um dos expoentes máximos do Brasil, atraindo anualmente turistas de todo o mundo.

  • Carnaval nas Caraíbas:

Poucos sabem que o Carnaval é, para os povos das Caraíbas, uma das celebrações mais importantes do ano. Nesta região, talvez mais do que em qualquer outra zona do mundo, as influências africanas foram determinantes: no início do século XIX já tinham sido levados para as Caraíbas cerca de 6 milhões de escravos africanos. Assim, as raízes do Carnaval nesta região pouco ou nada têm a ver com a religião católica ou com hábitos europeus mais ou menos promíscuos oriundos da Idade Média. Nas Caraíbas, o uso de máscaras, penas, fantasias e instrumentos de percussão, bem como o hábito dos desfiles, teve origem em rituais africanos de cura, exorcismo de maus espíritos, obtenção de sorte e felicidade. Nos Barbados, Jamaica, Granada, Republica Dominicana, Haiti, Cuba, Saint Martin, Ilhas Cayman, etc., onde os coloridos desfiles são uma constante, são muitas e variadas as celebrações de Carnaval que podemos encontrar, muitas delas resultantes da fusão entre rituais africanos e tradições Europeias.

  • Os espaços Carnavalescos:

O Carnaval tem dois espaços típicos onde é celebrado: nas ruas e nos salões. Os Carnavais de rua, com desfiles, de que são exemplo os carnavais do Brasil, Caraíbas e Alemanha, têm uma origem greco-romana e africana popular muito marcada. Já os Carnavais de salão, com os bailes de máscaras, têm uma origem mais erudita, como é o caso do de Veneza. Em Portugal encontramos os dois tipos de espaços, com clara predominância das ruas.

 
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